Na mostra de filmes com entrada gratuita, que ocorre paralelamente à exposição “Confidências das imagens na antropologia“, no dia 25 de junho, às 15 horas, teremos mais dois filmes: “Era um corpo de mulher…” e “Tabuluja”, com a presença do artista e co-diretor, Shambuyi Wetu e da diretora do filme, Rose Satiko Hikiji, e será seguida de debate. Confira a sinopse dos filmes:
Sessão 1
Era um corpo de mulher…, de Ewelter Rocha (Brasil, 13 min)
Sinopse: O ensaio audiovisual apresenta uma proposta de escritura etnográfica híbrida, que tem por substrato uma pesquisa de doze anos desenvolvida no sertão do Cariri cearense, região situada ao sul do Ceará. Nessa perspectiva, há uma narrativa em que músicas, sonoridades, fotografias, esculturas, cordel, textos e falas se entrecruzam na construção de uma montagem audiovisual que favoreça imbricar no mesmo suporte a evocação de uma experiência etnográfica e a produção artística local que representa e ressignifica a corporeidade sagrada e mundana das beatas de Juazeiro.
Ficha técnica: Pesquisa e direção: Ewelter Rocha / Edição: Helton Vilar / Imagens: David Aguiar, Antônio José (Pajé), Ewelter Rocha e Helton Vilar / Trilha original: Ewelter Rocha / Trilha eletroacústica: Germán Gras e Ewelter Rocha / Pós-produção de áudio: Jean Nands / Desenho de som: Helton Vilar e Ewelter Rocha / Autoria e declamação do cordel: Ewelter Rocha
Sessão 2
Tabuluja (Acordem), criação colaborativa de Shambuyi Wetu, com Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft (Brasil, 11 min., 2017)
Exibição deste filme contará com a presença do artista e co-diretor, Shambuyi Wetu e da diretora do filme, Rose Satiko Hikiji, e será seguida de debate.
Sinopse: Shambuyi Wetu, artista da República Democrática do Congo refugiado em São Paulo, constroi com suas performances narrativas sobre a experiência da diáspora e a situação do normal no mundo. O filme é uma criação colaborativa do artista com os antropólogos Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft, e integra a coleção Afro-Sampas, série de filmes sobre a experiência de músicos, dançarinos e artistas africanos residentes em São Paulo, desenvolvidos no projeto “Ser/Tornar-se africano no Brasil: Fazer musical e patrimônio cultural africano em São Paulo”.
Ficha técnica: Direção: Shambuyi Wetu, Rose Satiko Hikiji, Jasper Chalcraft / Câmera: Jasper Chalcraft e Rose Satiko Hikiji / Som: Ricardo Dionisio / Edição: Leo Fuzer / Trilha sonora: Yannick Delass / Produção: Laboratório de Imagem e Som em Antropologia / LISA-USP / Apoio: Fapesp
A entrada é gratuita.